Já começo o novo ano com um livro de Cristovão Tezza, que foi meu professor na federal. Leitura iniciada e finalizada no mesmo dia. Que delícia de livro..vou deixá-lo falar por si só:
^Naquela manhã, toda a minha vida se concentava no instante presente; nenhuma memória, nenhum futuro. O presente brutal era muito maior que eu, e sob tal força a vida ganha uma urgência absoluta e completa. Hoje eu desconfio que isso é felicidade, mesmo incluindo no cromo uma boa dose de medo^ p. 47
^O teatro que fazemos de nós mesmos é sempre real^. p. 132
^Não há neutralidade no olhar de ninguém^ p. 167
^Não há Deus algum, estou convencido, e mesmo se houvesse ele não nos condenaria tão brutalmente a carregar nossa sombra intocada, a sombra aleatória de algum momento escolhido ao acaso entre o nascimento e a morte. Quem, olhando para trá, diria: eu sou aquele ali?^ P.222
^Também é minha esperança: recuso-me a ser os meus ossos, mesmo que eu não seja nada mais que eles. Não interessa o que eu sou; ninguém sabe o que é - o que interessa é o que eu quero ser: é isso, é sempre isso que está vivo. E o eu quero ser é o cavaleiro negro da minha colina fantástica.^ p. 228
oie! Feliz Ano Novo! Seu blog anda movimentado de posts, rsrsrsrsrs. Agora estou atualizada.
ResponderExcluirPostei sobre Madri, com algumas fotos.
Menina, você falou da sobremesa... e eu comi igual uma "porquinha" nessa viagem, experimentando tudo o que tinha direito. Resultado: peso a mais e comecei no Dieta e Saúde pra me recuperar até a data da minha volta pro Brasil, rrsrsrs.
Beijo